> Encefalite
> Febre hemorrágica do Congo-Criméia
> Riquétsias (febres maculosas)
> Debilidade e anemia
Parasitas externos (ectoparasitas sugadores de sangue) de animais domésticos, silvestres e do homem. Possuem grande importância por serem foréticos, ou seja, conduzem microorganismos patogênicos (protozoários, bactérias, vírus, helmintos) causadores de doenças como febre maculosa, febre hemorrágica, encefalites.
As principais espécies de ocorrência no ambiente domiciliar são:
Amblyomma cajennense
Nome comum:
Carrapato-de-cavalo ou carrapato estrela.
Biologia:
É o que mais comumente parasita o homem. Também infesta aves, mamíferos domésticos e silvestres. Fica grande, do tamanho de um feijão verde ou até maior. A sua forma larval, o micuim, está nos pastos, normalmente, no período de março a julho. Este tipo de micuim, que pode ficar até 24 meses sem se alimentar, esperando um hospedeiro, no homem causa terrível coceira e inflamação que pode durar mais de um mês. A espécie é comum no Brasil e é um vetor de diversas doenças como a Babesiose eqüina e a Febre Maculosa, sendo está última considerada uma zoonose. Tem o comprimento de 0,03 cm a 2 cm. Antes de se alimentar são achatados, porém após a alimentação ficam esféricos.
Do que se alimentam:
Alimentam-se de sangue animal, podendo até estourar após sugar grades quantidades.
Onde vivem:
Vivem em diversos locais como, por exemplo, mato, madeiras, plantas e na pele de animais.
Rhipicephalus sanguineus ou carrapato-vermelho-do-cão
Nome comum:
Carrapato-vermelho-do-cão.
Biologia:
Típico de cães e gatos. Os adultos preferem instalar-se na pele, entre o coxim plantar e as orelhas do cão. Ao sair do hospedeiro ele procura lugares altos, de preferência lugares perto do ambiente onde os hospedeiros ficam e dormem. Sobem pelas cercas, muros, e espalham-se pelo canil, casa, etc.
Do que se alimentam:
Alimentam-se de sangue animal. Os locais preferidos dos carrapatos para se alimentar no cão são as orelhas e as patas, entre os dedos, embora circulem e se alimentem por todo o corpo.
Onde vivem:
Seus esconderijos preferidos são locais úmidos e sem incidência direta do sol como embaixo de plantas ou frestas de muros. Necessita somente de plantas, umidade, sombra e um hospedeiro (normalmente, um cão ou gato) que passe por lá para sobreviver no ambiente.